A largura mínima recomendada para colchões individuais é de 90 cm e 135 para colchões de casal. A altura depende da altura de cada um, considerando que o colchão deve ser de 10-15 cm superior a altura da pessoa que o usa. É importante também deixar bastante espaço debaixo da cama para facilitar a limpeza. Recomendamos um intervalo de pelo menos 30 cm. A dureza do colchão depende de cada pessoa, mas e’ melhor em qualquer caso, não escolher nem colchões muito macios nem duros, intermediário seria o ideal.
Dicionario
Estão nas camadas exteriores do colchão a partir do núcleo do colchão. Eles são uma parte muito importante de muitos modelos de colchões disponíveis no mercado, por isso vai ser importante prestar atenção ao núcleo do colchão, mas também a todos os materiais que completam o colchão.
O ajuste de umidade do equipamento de descanso é largamente determinado pela camada superior do colchão. O núcleo do colchão tem um papel menos importante neste caso. As camadas superiores têm uma função de proteção e isolamento e são normalmente tratadas contra bactérias e fungos.
O uso duma capa superior (natural ou sintético) que pode ser separada do colchão (capa) e ser lavado a mais de 60 graus, é a melhor prevenção das alergias, tais como ácaros. Materiais naturais como lã, seda, algodão ou linho, e sintéticos como nylon e poliéster acrílico são comuns nas camadas superiores dos colchões.
As propriedades que precisam trazer estes materiais para as camadas do colchão devem ser a elasticidade, proteção anti-alérgico, isolamento térmico, apropriado para o ambiente e a absorção da umidade. Nesta maneira terá ausência de alergias e será mais facil ajustar a temperatura e a umidade. Em alguns casos, da mesma forma que com as almofadas, os fabricantes adicionam diferentes tratamentos, tais como aloe vera ao tecido para melhorar as características do mesmo.
Os materiais de um colchão devem ter a durabilidade necessária para manter um bom suporte do corpo durante a maior parte tempo possível ou seja, para tentar impedir que o colchão fique flácido ao longo do tempo e perder a sua elasticidade. Para espumas, quanto maior for a densidade do colchão será maior resistência à fadiga. A UNE-EN 1957 oferece 30.000 ciclos através de um rolo simulando um peso corporal para estimar a mudança na firmeza e na sua altura.
Conforme o tema desenvolvido no capítulo anterior, a temperatura do corpo deverá manter-se constante durante o tempo que dormimos. As propriedades de isolamento térmico utilizadas no núcleo do colchão e as capas superiores são de máxima importância na hora de otimização da regulação térmica. Geralmente, o isolamento térmico é uma propriedade aditiva, de modo que, quanto maior for a quantidade de isolamento térmico maior será o mesmo. Normalmente, colchões com pouco material isolante e capas de material grosso (como um colchão de molas) e ao contrário, espumas sintéticas de poros fechados (bolhas de gás fechados) são altamente isolantes. Em ambientes termicamente condicionados como aqueles que se encontram na maior partes dos hotéis (dificilmente o ambiente está frio), o colchão deverá fornecer uma baixa resistência térmica para facilitar a evacuação do excesso de calor do corpo e reduzir a necessidade de transpiração e a temperatura do corpo.
Ao dormir, os fluidos que são segregados pelo nosso corpo (suar e respirar) devem ser libertados para o ambiente para que não se tenha uma sensação de humidade sobre a superfície do colchão e se evite a acumulação de fungos nas zonas de condensação. A permeabilização de um colchão está direitamente relacionada com a capacidade de absorção dos fluidos e do transporte de vapor de água do corpo humano para o ambiente (ventilação) sendo estas as principais características físicas relacionadas com a humidade no sistema de descanso. Todos os componentes de um colchão devem permitir a transmissão da humidade do tecido para o ambiente, bastando um deles não efetuar a sua função para impedir esse fenómeno.
Outra propriedade dos colchões é a elasticidade.
A elasticidade de um colchão depende da sua recuperação original após seja submetido ao peso do corpo. Em alguns colchões existem várias zonas de diferentes elasticidades para que se possa adaptar à forma do corpo. Assim sendo, as partes do corpo mais pesadas o colchão irá ceder mais, fazendo que as mais leves se adequem de uma forma mais natural.
A sensação de firmeza de um colchão depende de cada pessoa que está a experimentar. Muitas vezes, um colchão que pode ser mole para uma pessoa, no entanto, pode ser o mais adequado para outra. Existe uma norma no Comité Europeu de Normalização (CEN) que determina objetivamente a firmeza de um colchão. A escala que mede a firmeza varia entre 1 (mais firme) e 10 (mais mole). Com esta escala podemos orientar-nos em relação à firmeza de um colchão. Para além desta regra geral podemos encontrar vários tipos de colchões com vários tipos de firmeza, orientada para as várias partes do corpo. (pés, ancas, zona lombar, ombros, etc..) Com este propósito pretende-se oferecer ao corpo uma firmeza constante e com um suporte uniforme para uma curvatura natural do corpo.
A temperatura deve permanecer constante durante o sono: quando o isolamento térmico e´ muito baixo o corpo esfria, causando rigidez muscular e dificuldades em dormir enquanto o isolamento térmico é muito alto, a transpiração aumenta, causando uma umidade excessiva além do desconforto no sonho.
A capacidade de isolamento térmico da cama depende principalmente do núcleo do colchão e das camadas superiores.
Quando o calor que deve ser removido do corpo é excessivo para o normal resfriamento isso provoca suor que quando evapora é transportado ao ambiente para evitar a sensação de demais calor.
Além disso, a umidade gerada não tem de ficar no colchão para evitar a formação de mofo.
O controlo de umidade depende, principalmente, das camadas superiores do colchão (cerca do 80%). O núcleo do colchão é relativamente importante (cerca do 20%), na medida em que ele atue como um canal para o transporte de umidade existente entre as camadas superiores e o ambiente.
As frequentes alterações na posição durante o sono como mecanismo regulador da pressão e de postura requerem ao utilizador uma fácil mobilidade. Quando um colchão é demasiado mole e envolve o corpo todo, para poder mudar de posição requer muita energia, e, por vezes torna-se quase impossível. Por outro lado, quando um colchão é demasiado firme, o corpo, em muitas partes não encontra um suporte adequado e obriga-nos a um excesso de movimentos para libertar as zonas mais moles do corpo que estão sob pressão. Em conclusão, para ser garantido um descanso adequado, o colchão deverá facilitar a mobilidade do corpo para que exista uma distribuição uniforme do peso.